quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Timidez, medo, insegurança.
Mãos e pés pequenos.
Corrida, movimentos descoordenados, fuga, rápida...
Porque ser transparente seria melhor opção.
Melhor seria não ter ouvidos para ouvir tantas palavras,
ou facas ... elas cortam!
Lá se vão sonhos, esperanças, ilusões.
Nem precisava tanta violência para despedaçá-los,
eram ainda frágeis embriões.


O tempo passa e tudo cresce, o arbusto que serviu de esconderijo já não é mais suficiente.
A vida trouxe a necessidade de perceber-se grande,
deitar o olhar ao redor e perceber-se sozinho e responsável pela sua estima.
E o que fazer com aquela peçonha que entrou e cresceu?
Hoje ela precisa ser domada ou ignorada?
Eu tenho aquele poder que eu temia, eu sempre tive e não sabia...

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