Uma
condição primordial para que o nosso desejo se realize é focar no resultado que
queremos, porque a nossa força sempre está no foco. Enquanto que se colocarmos
a nossa força no meio e não no fim permaneceremos eternamente na tentativa,
nesse pouquinho de sempre.
Um
bom exemplo é o bebê. A sua condição e força muscular, de pernas, bumbum,
costas, não tem ainda aptidão para caminhar, mas do outro lado da sala está a
sua mãe. Ela está lhe chamando, “vem com a mamãe!” com as mãos estendidas. O
bebê quer chegar até a mãe e a sua mente racional, ainda não desenvolvida, não
oferece resistência. O foco está na mãe e ele não questiona, apenas vai, e
assim ele aprende a andar.
Outro
exemplo está na bíblia, onde conta que uma tempestade se fez num momento em que
os apóstolos aguardavam Jesus no barco. Tiveram medo, mas de repente a
tempestade cessou e Jesus assombrou a todos se aproximando do barco caminhando
sobre as águas. Todos o receberam com grande comoção. Pedro, que era o líder do
grupo, fixando com muita fé os olhos do Mestre, tinha nele o seu foco, talvez
por causa do seu estado emocional, simplesmente caminhou sem raciocinar, o que
aconteceu naturalmente. Até que numa fração de segundos desviou o foco de suas
forças para os próprios pés. Nesse momento a sua razão lhe disse – “Opa! Estou
caminhando sobre a água como se fosse terra firme!” Então, de acordo com o
arquivo marcado em sua mente desde criança de que não é possível andar sobre a
água, ele pensa que isso não é possível, e nesse momento ele afunda.
Quando
Freud, ainda como estudante, acompanhava os experimentos de hipnose do seu
professor, chegou a conclusão de que a de mente uma criança é exatamente igual
a mente inconsciente de uma pessoa em hipnose. Tudo o que for sugerido será
verdade para essa mente, e o universo conspirará para trazer essa realidade à
tona.
Um
indivíduo em hipnose recebe a sugestão: “meia hora após sair da hipnose você
andará pela sala de quatro pés como um animal.” Ao retornar ao estado normal
não se lembra de nada, porém meia hora depois o indivíduo vai se disfarçando,
se esgueirando e em pouco tempo põe-se de joelhos, caminhando pela sala.
Geralmente se justifica e se desculpa por estar procurando uma moeda, ou um
botão de sua roupa que sem querer deixou cair.
Por isso é preciso muito cuidado com o que
sugerimos à mente das crianças, pois será a verdade para elas.
Muito bom, eu e o dado acabamos de ler, acredita que era justamente isso que estávamos precisando ler nesse momento?
ResponderExcluirrs
Beijoss